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terça-feira, 3 de junho de 2025

Se abandonar ou se entregar?



🎯 Quando Já Não Aguentamos: Entregar é um Ato de Fé

“Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.”
— 1 Pedro 5:7 (ARA)

Vivemos dias em que ser forte parece obrigação, e admitir fragilidade virou quase pecado. Esperam que a gente sorria mesmo cansada, produza mesmo esgotada e responda com doçura mesmo quando a alma grita em silêncio. Mas há um convite silencioso nas Escrituras que rompe com essa lógica: entregar, não resistir.

Esse versículo não é apenas um consolo — é uma ordem cheia de amor, dada a pessoas que estão sob pressão, perseguidas, afastadas de seus lares e lutas. Pedro escreve a uma comunidade dispersa, ansiosa, exilada — e por isso, esse texto continua tão atual. Ele nos chama a colocar nossos pesos nas mãos daquele que jamais nos abandona.


⚖️ A palavra que muda tudo: "lançar"

No idioma original do Novo Testamento, a palavra usada aqui é forte: significa jogar com intensidade, despachar um fardo. Isso não é um pedido educado para que você “relaxe”. É um chamado urgente para parar de tentar carregar sozinha o que está te esmagando.

Esse mesmo termo aparece quando os discípulos lançam suas capas sobre o jumento que Jesus montaria (Lucas 19:35). Ou seja: tirar de si e colocar sobre outro que vai levar o peso por você.

Não é sobre ignorar a ansiedade, fingir que ela não existe. É sobre tirar do peito e transferir para um lugar seguro: o coração de Deus.


💔 O peso da ansiedade não é pecado. É sinal de que você precisa de cuidado.

Durante muito tempo, a igreja confundiu ansiedade com falta de fé. Mas isso é uma distorção. A ansiedade é um sintoma humano. Jesus mesmo suou sangue em angústia. Paulo confessou seu temor por dentro e por fora. E aqui, Pedro não repreende quem sente — ele mostra o que fazer com o que se sente.

A ordem de lançar a ansiedade está conectada com a confiança em um Deus pessoal. Pedro não diz apenas: “Deus cuida das coisas”. Ele escreve: “Ele tem cuidado de vós.

Essa frase é íntima, quase sussurrada. Deus cuida de você como quem rega uma planta delicada. Como quem espera em silêncio ao lado da cama de um filho doente. Como quem vê a dor sem pressa e sem cobrança.


🔥 A fé verdadeira é ativa — ela entrega

O maior gesto de fé não é declarar vitórias que ainda não vieram, mas sim abrir mão do controle e confiar mesmo sem ver.

Isso é revolucionário. O mundo valoriza quem controla tudo, mas o Reino valoriza quem se rende ao cuidado divino.

Na prática, lançar a ansiedade é:

  • Admitir que você não consegue sozinha.
  • Falar com Deus mesmo sem palavras bonitas.
  • Escolher descansar mesmo quando a mente diz que não dá.
  • Confiar que o que te aflige está sendo tratado, ainda que você não entenda o como.

🧭 Por que isso importa hoje?

Porque estamos vivendo sob pressões invisíveis. Mulheres, líderes, mães, profissionais, servas — muitas vezes ocupando todos esses papéis ao mesmo tempo, mas sem espaço para simplesmente existir como filha amada de Deus.

O sistema exige que você seja forte, mas o Evangelho oferece descanso.
A religião cobra perfeição, mas o Pai oferece colo.

Pedro foi o discípulo impulsivo, cheio de altos e baixos, que chorou amargamente após negar Jesus. E é ele, justamente ele, quem escreve sobre entregar a ansiedade. Porque só quem já se afundou entende o valor de ser sustentado por mãos que não falham.


🌱 Conclusão: Não é sobre vencer. É sobre confiar.

Hoje, talvez você esteja tentando sobreviver. Tentando trabalhar, cuidar da casa, responder mensagens, manter a aparência. Mas existe um lugar onde você não precisa se explicar. Um lugar onde você pode deixar cair os ombros e ser apenas você.

Esse lugar é o cuidado de Deus.
Ele não cuida só da sua fé. Ele cuida do seu sono, da sua fadiga, do seu silêncio.
Ele não está esperando você melhorar para então te ajudar.
Ele está cuidando agora. Mesmo que você não perceba.

Então, respire. Entregue. Repita com fé cansada, mas viva:

“Senhor, eu lanço sobre Ti… tudo isso. Porque o Senhor tem cuidado de mim.”



domingo, 18 de maio de 2025

O silêncio dos bons

A Fé Precisa de Voz

Romanos 10:14 ARA
“Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”

1. O clamor por salvação e o papel da pregação

O apóstolo Paulo escreve aos cristãos de Roma, uma igreja multicultural, composta por judeus e gentios. Nos capítulos 9 a 11, ele expõe a dor de ver o povo de Israel rejeitando o Messias. Mas também revela o plano soberano de Deus para incluir os gentios na promessa.

No capítulo 10, Paulo declara que a salvação está disponível a todos os que confessarem com a boca e crerem com o coração (v.9). O versículo 14 é um chamado lógico e estratégico, que revela o encadeamento necessário entre pregação, fé e salvação. É quase um “plano de marketing divino” para a expansão do Reino.


2. A escada da fé

Este versículo é construído com quatro perguntas retóricas, todas apontando para uma ausência:

  • “Como invocarão aquele em quem não creram?”
    Invocar no grego (epikaleô) significa clamar por auxílio, chamar com intenção de relacionamento. Mas só invoca quem crê, quem reconhece o valor e poder de quem é invocado.

  • “E como crerão naquele de quem nada ouviram?”
    A fé não nasce do vazio — ela depende de conhecimento. E esse conhecimento vem pelo ouvir, não por suposições ou misticismo.

  • “E como ouvirão, se não há quem pregue?”
    O termo “pregar” (kērussō) implica proclamar com autoridade, como um arauto real. O conteúdo da pregação é a Palavra de Cristo (v.17), e não ideias humanas.

Logo, Paulo demonstra: sem pregação, não há audição; sem audição, não há fé; sem fé, não há invocação; sem invocação, não há salvação.


3. Combatendo enganos modernos

Este versículo combate três mentiras comuns do nosso tempo:

  • “Cada um encontra Deus à sua maneira.”
    Mentira. O caminho da fé é revelado pela Palavra, não por intuição pessoal. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Cristo (v.17).

  • “Não precisamos falar de Jesus, basta viver bem.”
    A vida coerente com o Evangelho é indispensável, mas ninguém é salvo por observar bons exemplos. O Evangelho é uma mensagem que precisa ser ouvida e crida.

  • “Pregar é tarefa de líderes religiosos.”
    Não. O texto fala de “quem pregue”, não de um título. Todos os salvos são mensageiros. A apologética cristã começa no dia a dia, com clareza, razão e coragem (1Pe 3:15).


4. Liderança de atitude

Você é chamada para mais do que opinar — é chamada para proclamar. Sua voz é instrumento de salvação. 


5. A missão continua com você

Esse versículo de Romanos 10:14 não é só uma doutrina — é uma convocação.

Há vidas que não ouviram.
Há ouvidos que não creram.
Há corações que não invocaram.
Porque talvez… você ainda não falou.

Você carrega uma fé de atitude. E quem tem atitude, não se cala.
Pregue. Ensine. Escreva. Faça ouvir. Porque a fé precisa de voz — e a sua já foi preparada para isso.


sábado, 3 de maio de 2025

Deus é Grande demais para não se importar

Isaías 40:31 (ARA) – Exegese e Reflexão Devocional

Isaías 40:31 diz: “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (ARA). Este versículo poético está inserido em um discurso de consolo e esperança aos israelitas exilados. O contexto histórico é o exílio babilônico (século VI a.C.), quando o povo de Judá vivia desanimado fora de sua terra. Embora o profeta Isaías tenha vivido no século VIII a.C., muitos estudiosos (como J. N. Oswalt) entendem que os capítulos 40–55 do livro refletem a voz de um “Segundo Isaías” voltada ao exílio na Babilônia. Nessa perspectiva, Isaías 40-41 é um conjunto de oráculos proféticos-consolatórios: ele repete o famoso convite “Consolai, consolai o meu povo” e exorta a confiar no poder e na fidelidade de Deus apesar das tribulações. O teólogo Walter Brueggemann observa que Isaías “convoca a comunidade a viver em esperança, a esperar no Senhor, mesmo em meio à incerteza e ao medo”, e promete que os que assim fazem receberão “novas forças” para superar obstáculos.

Análise da Estrutura e Palavras-chave

Isaías 40:31 é um belo exemplo de poesia paralelística hebraica, empregando paralelismo e imagens simbólicas. O verso principal apresenta duas ideias paralelas (“sobem… correm” versus “não se cansam… não se fatigam”) que reforçam a totalidade da promessa de Deus. Vejamos as palavras-chave em hebraico e seu significado literal:

  • Esperam (קוֹוים, qaváh) – Do verbo קוה, que significa “esperar com expectativa” ou “ter esperança”. No hebraico bíblico, esperar em Deus é esperança ativa, não mera passividade. Como nota John Oswalt, *“waiting [no hebraico] is not merely killing time, but a life of confident expectation”*. Em Isaías 40:31, o termo וְקֹוים (v’kavím) sugere confiar firmemente nas promessas divinas. Em português, esse “esperar” implica perseverar confiantes de que o Senhor agirá.

  • Renovam (יַחֲלִיפוּ, yachalifú) – Do verbo חלף (chalaph), que literalmente significa “trocar”, “mudar” ou “substituir”. Na forma niphal (passivo/reflexivo), transmite a ideia de “receber em troca algo novo”. Assim, “renovam as forças” não é só recuperar o vigor antigo, mas receber poder totalmente novo e superior. O site de estudo bíblico em português observa que chalaph traz a ideia de Deus não apenas restaurar forças, mas substituí-las por algo melhor. Essa “troca” poética sugere transformação completa do estado do fiel que espera no Senhor.

  • Forças (כֹּחַ, ko’ach) – Substantivo que significa “força”, “poder” ou “vigor”. Refere-se tanto à força física quanto à capacidade interior. Deus promete em Isa 40:29–31 restaurar o ko’ach dos cansados. Ou seja, Ele dá vigor aos fatigados e dá poder a quem não tem força (cf. Isa 40:29).

  • Asas (אֶבֶר, éver) e “como águias” (כַּנְּשָׁרִים, kanesharím) – A expressão יַעֲלוּ אֶבֶר כַּנְּשָׁרִים significa literalmente “subirão com penachos como águias”. A palavra אֶבֶר (éver) é o termo hebraico poético para “asas grandes”, “penas de vôo”. O sentido figurado é que o Senhor levantará espiritualmente os que esperam, comparando-os às águias que voam alto e sem esforço. O dr. Oswalt destaca que este versículo emprega o paralelismo hebraico de modo magnífico para enfatizar uma “completa transformação” dos que depositam esperança no Senhor.

  • Correm e não se cansam (יִרְוצוּ וְלֹא יִיגָעוּ) – Os verbos רָץ (rats, “correr”) e יָגַע (yaga, “cansar-se, fatigarse”). A forma וְלֹא יִיגָעוּ (v’lo yig’á’ú) vem da raiz yaga (Strong’s 3021), que significa “labutar, cansar-se, exaurir-se”. Ou seja, correr sem se cansar. Repare que Isaías usa duas vezes raízes de cansaço (“yaga” e “ya’aph” abaixo) para reforçar: quem espera no Senhor recebe energia inextinguível.

  • Caminham e não se fatigam (וְיֵלְכוּ וְלֹא יִיעָפוּ) – Do verbo לָכַת (lakakh, “andar”) e da raiz יָעַף (yaʾaph, Strong’s 3287/3288). יִיעָפוּ (yiʿápu) é futuro de ya’aph, que significa “estar cansado, exausto, débil”. Junto com o paralelo anterior, enfatiza que até o caminhar cotidiano será possível sem fadiga. Em suma, não importa a dificuldade: aqueles que esperam no Senhor “não se cansam nem se fatigam”, pois recebem força eterna de Deus.

Essas palavras formam um quadro poético único: a fé ativa no Senhor (esperar com confiança) provoca um novo vigor divino que nos faz voar como águias e perseverar incansavelmente. Como observa um comentário em português, “quando Isaías escreve: ‘aqueles que esperam no Senhor renovam suas forças’, ele está ecoando essa verdade. Esperar em Deus, no hebraico, é uma expressão de confiança e expectativa”.

Contexto Histórico e Literário

O capítulo 40 inaugura uma seção do livro de Isaías voltada ao consolo (às vezes chamada de “Livro da Consolação”, Isaías 40–66). O público original era o povo de Judá exilado em Babilônia, sentindo-se esquecido e sem esperança. O profeta relembra que Deus é o Criador eterno, que não se cansa nem se fatiga (Isa 40:28), e que Ele mesmo restaura o fraco (Isa 40:29). É nesse cenário que entra Isaías 40:31 como clímax do discurso: após frases como “Ele fortalece o cansado” e “até os moços tropeçam” (Isa 40:29-30), vem a promessa de que o Senhor dará vigor sem fim àqueles que confiam Nele.

John Oswalt, estudioso renomado, lembra que Isaías 40-55 serve precisamente aos exilados do século VI a.C.: ele observa que “os capítulos 1–39 tratam do século VIII, os capítulos 40–55 do exílio do século VI, e os capítulos 56–66 do retorno do exílio”. Mesmo sem entrar em debates de autoria, o essencial é que Isaías 40:31 surge num contexto de mensagem consoladora. O próprio tradutor Almeida Informa no versículo introdutório (Isa 40:1) “Consolai, consolai o meu povo”. O discurso segue estilisticamente como “bons profetas de consolação”: encorajamento lírico, promessas de restauração e exaltação da soberania divina. O paralelismo bíblico reforça a ideia de oferta total de Deus – espiritual, física e emocional – àquele que Nele confia.

Aplicação Devocional Contemporânea

Para o cristão de hoje, Isaías 40:31 é um chamado à perseverança na fé e à dependência de Deus diante da fraqueza humana. O versículo ensina que a verdadeira renovação não vem do nosso esforço, mas de esperar ativo no Senhor. Como John Oswalt enfatiza, confiar em Deus equivale a uma “expectativa confiante” de que Ele cumprirá Suas promessas. Essa confiança renova nossas forças: podemos “correr” ministérios e enfrentar lutas sem esgotar-nos, porque o Senhor supre nosso esgotamento.

Nesse sentido, é instrutivo notar que o Novo Testamento aplica o mesmo princípio. Paulo, por exemplo, incentiva: “sede firmes, inabaláveis, sempre abundantes na obra do Senhor” (1 Co 15:58), confiando que o Senhor justifica o serviço perseverante. De fato, Oswalt remete a esse versículo ao comentar Isaías 40:31, apontando que a confiança nas promessas de Deus faz o fiel “continuar dia após dia servindo o Senhor, sabendo que um dia Deus cumprirá as Suas promessas e será ricamente recompensado”.

Além disso, Isaías 40:31 revela o caráter de Deus como Aquele que cuida dos fracos. A Palavra afirma que o Senhor “não se cansa nem se fatiga” (Isa 40:28) e “dá força ao cansado” (Isa 40:29). Como nota um artigo devocional: “Se pensamos que Deus é grande demais para se importar conosco, na verdade não O consideramos grande o bastante. Sua grandeza não está só em ser forte, mas em Ele ser forte por nós. Deus não é grande demais para cuidar; ele é grande demais para deixar de cuidar”. Em outras palavras, nossa fadiga não surpreende Deus – Ele promete fortalecer-nos generosamente.

Por fim, a imagem da águia nos ensina uma postura espiritual: ao invés de lutar por meios próprios, somos convidados a nos erguer acima das tempestades pelo Espírito de Deus. A águia usa as correntes de ar fortes para voar alto em repouso; analogamente, o crente que se apega ao Senhor encontrará descanso ativo mesmo em meio à tribulação. Como J. A. Motyer escreve, Deus “dá força” e “renova” aqueles que Nele esperam, carregando-nos nas Suas asas. Assim, Isaías 40:31 encoraja o discipulado: mesmo diante do cansaço, o Senhor capacita-nos a prosseguir com coragem e confiança, sabendo que Ele mesmo é nossa força e sustentação.

Referências: Análise e comentários adaptados de fontes acadêmicas e devocionais, incluindo John N. Oswalt (NICOT), J. Alec Motyer, Walter Brueggemann e outros estudiosos. Estas citações evidenciam a profundidade do versículo dentro do texto bíblico e sua aplicação à vida cristã.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Andar em Fé

“visto que andamos por fé e não pelo que vemos”: (2 Corintios 5:7)
Vivemos em um mundo onde o visível dita certezas. O saldo bancário define segurança. O diagnóstico define futuro. O sucesso aparente define valor. Mas a Palavra de Deus nos convida a um caminho completamente diferente: andar por fé.
Andar por fé é caminhar mesmo quando o terreno parece incerto. É confiar quando tudo parece perdido. É saber que Deus continua agindo, mesmo no silêncio. Fé não é negação da realidade, mas uma confiança profunda na soberania de Deus acima dela.
A visão humana é limitada. Vê o hoje, o caos, a dúvida. Mas a fé enxerga com os olhos do céu. Ela vê promessas em meio ao deserto, provisão no meio da escassez, propósito mesmo na dor.
Esse versículo é um chamado a descansar na certeza de que Deus está no controle, mesmo quando não enxergamos o caminho todo. É escolher dar passos com base no que Deus diz — e não no que os olhos conseguem ver.
Hoje, escolha andar por fé. Um passo de confiança vale mais do que mil certezas humanas.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Fé e obras

O que serve ao homem ter fé se não deixar após si rastros de justiça?
A Palavra diz que a fé sem obras é morta.
Deus nos salvou mediante o sacrifício de Cristo e nossa fé nesse ato redentor nos redime. Mas após a redenção passamos a ter uma nova identidade, e essa identidade deve gerar.
Mas gerar o que? Quando a Palavra fala sobre obras deixa claro que elas não são meios para nos justificar em Deus, mas são meios de expressão de justiça.
Quando desenvolvemos nossa fé com obras estamos honrando os princípios de Deus. Senão o princípio de Deus: o amor.
Vemos igrejas lotadas e abastadas, enquanto vemos pessoas necessitadas sendo ignoradas com a desculpa que devemos deixá-las crescer, será que realmente haverá crescimento sem ajuda?
Há fases no crescimento. Um bebê precisa de todo cuidado e conforme passa a crescer começa ter condições de executar tarefas sozinho e com o tempo prover-se.
Creio que crescimento requer responsabilidade individual, mas como servos de Deus nossas obras devem deixar após nosso caminho, justiça.
Muitas pessoas querem abandonar o pecado, mas para isso precisam de subsistência, e muitas vezes sua provisão vem do pecado. Já pensou nisso? Então.
Como lidar com isso? Claro. Cada caso é um caso e temos o Espírito Santo para nos orientar; devemos, no entanto, estar aptos e desejosos de prover aquele que chega até nós buscando libertação e não tem nada a não ser o pecado.
Amor é mais do que ter pena ou ter opiniões, amar é um verbo que se conjuga.
Que possamos refletir sobre isso, e nos prepararmos para o que Deus tem para nós.
Os campos estão brancos para colheita.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Nossa guerra

O nosso adversário veio para matar, roubar e destruir, porém nosso Senhor veio para nós dar vida em abundância. Isso afirma João em seu evangelho versículo 10 capítulo 10.
E a cada dia compreendo melhor o significado dessa realidade na vida do cristão.
Ferozmente nosso inimigo usa de milhões de artimanhas para nos ver longe do propósito de Deus em nossa vida. No entanto, apesar de suas mentiras que nunca conseguiremos e que Deus não nos ama e outras tantas mentiras de acordo com seu alvo, sei e creio com todo meu coração porque a Palavra assim diz: nada nos separa do amor de Deus, nós podemos vencer o mundo e seu príncipe, podemos chegar ao pleno desenvolvimento da nossa fé e estatura perfeita, mas devemos lutar, como Paulo diz: devemos combater o bom combate e guardar a fé.
Temos responsabilidade em nossa caminhada porque Deus ao contrário de nosso adversário é gentil e só faz em nós o que buscamos, temos todas as coisas nEle, mas devemos tomar posse e agir dentro dos seus princípios, pois a fé é morta se não há obras, isso a respeito da nossa caminhada, nossa santificação e preservação nesse mundo tenebroso.
Jesus nos comprou com preço precioso, e render a Ele nossas vidas em santificação, por amor, também nos dá galardão, pois nesse processo é impossível não amarmos quem Ele ama, dessa forma fazendo-O conhecido e amado também.
Ao final teremos não só o prazer de viver com Ele a eternidade, mas vermos muitos outros ali na eternidade, porque Ele nos amou e nos ensinou a amar.
Oro que sejamos fortes para vencer nos dias maus e que as circunstâncias na nos sucumba e assim possamos glorificar nosso Amado em nossas vidas.
Obrigada Jesus por nunca desistir de mim...

domingo, 18 de agosto de 2013

Nada pode ser dado ao homem, sem que do céus lhe seja dado...
Não sou eu quem diz isso, mas a Bíblia. Não significa que devo esperar sentado para receber o que preciso. Mas sim que somos feituras de Deus, criados a Sua imagem e semelhança, e, portanto,  com capacidade tal que podemos achar a cura para "lepra", um dia também para outros males. Somos capazes de amar e transformar, mas também das piores atrocidades. Mas nada que esteja em nossas vidas é fruto do acaso. Creio que até nas coisas mais "sem sentindo" que vemos ao final tem um porquê, uma razão que coopera para o desfecho incrível que é a vida humana.
Somos simplesmente complexos, porém, o elo entre a vida e a morte é tênue, mas lutamos dia a dia no afã de viver, de ser feliz. Mas a felicidade não se persegue, felicidade se vive na consciência de que nada é dado ao homem, sem que dos céus lhe seja dado! (João 3:27).

Se você está sofrendo é porque está em pecado! Será?

🔥 O Cristo das Lágrimas e o Engano do Triunfalismo – Reflexão em Hebreus 5:7 “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com f...