domingo, 6 de março de 2016

Segundo coração de Deus

Sabe eu acho incrível como Deus é justo e amoroso.
Quantas vezes merecemos ser consumidos, sim destruídos, diante de um Deus Santo. Mas Ele nos ama e sua misericórdia se renova e somos preservados.
A graça! Totalmente graça! Como amo Jeová, Deus tremendo.
Pensem comigo. Nós todos os dias recebemos o bem de Deus, mesmo quando achamos que nada vai bem estamos recebendo o bem de Deus. Eu fico maravilhada em saber que Deus me conhece e sabe o quanto sou pecadora e ainda me ama, ainda cuida de mim e ainda não me destrói. Você se acha bom? Se acha justo? Bom... má notícia você não é bom! Mas é alvo do amor de Deus.
Porém, a Bíblia diz que somos analisados por Deus e Ele nos dá segundo nosso coração, nossa atitude, nossa inclinação, porque Ele e só Ele sabe o que vai em nosso coração mesmo quando estamos fazendo tudo errado.
Exemplo disso foi Davi. Um homem pecador que segundo o próprio Deus tinha o Seu coração.
Incrível. Maravilhoso, Ele sabe quem você é e te ama mesmo assim.
Deus diz que se nosso coração nos condena, porque nos sentimos culpados, Ele conhece nosso coração e nos ama.
Que possamos ter o coração que Deus olha e vê e diz que nosso coração O agrada. E isso é possível nEle Jesus Cristo, pois nEle somos justificados.
Gente que coisa indescritível ser amado por um Deus como esse. Sejamos melhores por amor a Ele. Deus te atrai quando faz você reconhecer que é pecador e te faz ver que sem Ele você merece o pior, a despeito disso por amor Ele te deu o bem, o bem é Jesus que morreu para pagar o seu pecado, pagou a condenação que você merecia. Confesse a Cristo como Salvador e Senhor, pois toda boca que confessar a Jesus será confessado diante de Deus para salvação. E seja filho não mais criatura. Deus te abençoe.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Eu determino!

"Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a minha vontade, mas o que Tu deseja." Lucas 22:42

Jesus nosso Senhor, nunca determinou que seu sofrimento passasse, mas que Deus o Pai fizesse a vontade Dele. Quem somos nós para determinar que Deus faça seja lá o que for?
Quando a criatura passou a ser maior que seu criador? Isso é maligno. O diabo já que não pode prevalecer contra a igreja de todas as formas tenta levar consigo o máximo de pessoas, e o velho ditado "se não posso contra eles, junto-me a eles" cabe muito bem aqui.
Tem havido muitas distorções do evangelho, essa em especial quero refutar hoje.
Para fundamentar essa "teologia da determinação" os falsos profetas citam Isaías dizendo que Jesus levou sobre si nossas infermidades e que se eu não creio na determinação, eu não creio que Jesus cura. Oras, eu creio na cura, Deus cura para sua honra e glória e isso nada tem a ver com merecimento ou com eu mandar Deus fazer. Tem fundamento no amor e misericórdia Dele. Na glorificação do Seu nome!
Deus nos deu cura em Jesus de nossos pecados e de nossas enfermidades, mas isso não se limita a esse mundo físico e temporal. Isso abrange a eternidade, podemos ser curados aqui de nossas doenças e glorificar o nome de Deus e podemos não ser curados e ainda assim glorificamos o nome Dele, porque o maior milagre é o perdão dos nossos pecados e na eternidade com Deus teremos um corpo incorruptível.
Se Deus quer ou não curar é prerrogativa Dele como Senhor todo poderoso que não deve satisfação a nós e ainda assim é Deus e digno de gratidão.
Nada que façamos nos justifica ou nos torna merecedor de qualquer coisa diante de Deus. Tudo absolutamente tudo é GRAÇA, é imerecido.
Sejamos honestos e fujam da perversidade das heresias dos dias atuais. Não podemos nos esconder na desculpa de ignorância, pois temos a Palavra de Deus a nossa disposição e não podemos dizer que se o pastor ensina errado ele responderá diante de Deus e assim nos eximir de culpa. NOSSA RESPONSABILIDADE É E SEMPRE SERÁ INDIVIDUAL.

Paulo teve uma infermidades que não foi curada e a despeito disso glorificava a Deus e não estava em pecado, como muitos julgam alguém que não foi curado. Ainda que digam que o espinho na carne de Paulo fosse outra coisa e não uma doença, temos Timóteo que tinha problemas de estômago e Paulo o aconselha a tomar vinho e assim melhorar sua digestão, não determinou que fosse curado. Não existe em nenhum lugar das escrituras fundamento para essa teologia, existe sim curas milagrosas, e se dão em Nome de Jesus. E existe diferença em se clamar em o Nome de Jesus para que Deus faça a Vontade Dele e determinar: "eu determino" seja lá o que for. A verdade nos liberta e nos protege da porta larga...
Deus tem propósito em tudo que faz. E todos os seus desígnios são perfeitos, se Ele curar ou se Ele não curar... se a circunstâncias mudar ou não. Ele é Deus.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Me afastei dos caminhos de Deus e agora?

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (2 crônicas 7:14)

Deus diz isso ao povo que se chama pelo nome Dele, ou seja, aos nascidos de novo! Então há esperança para os que se desviaram da fé.
Não importa o caminho que você percorreu distante do Senhor e o quão profundo você foi no pecado, Deus diz que se você se humilhar, orar, buscar a face Dele e mudar os seus caminhos, Ele irá te ouvir, te perdoar e te curar de todo esse tempo longe dele.
Mas perceba que isso é um processo onde requer atitudes suas. Deus não irá simplesmente mudar a sua vida como um passe de mágica, você terá que se comprometer com sua vida diante Dele e fazer o que Ele está dizendo, você precisará reconhecer seu afastamento e sua responsabilidade no que fez você sair da presença de Deus, e se humilhar diante Dele, Deus Santo e misericordioso que não tolera o pecado, mas ama o pecador!
Você precisará falar com Ele, orar, confessando seus pecados em humildade, deverá mudar a direção dos seus atos, você passou a viver, pensar e ter hábitos que não condizem com a presença de Deus e você precisa converter o seu caminho! Quando estamos indo em uma direção e ela não é certa, deveremos parar e mudar a direção,  para o sentido oposto. Isso é conversão.
Tendo então se humilhado, orado e convertido nosso proceder. Aí Deus ouvirá do céu nosso clamor, vendo nosso arrependimento, Ele perdoará nosso pecado e curara as feridas causadas nesse período longe Dele em todas as áreas de nossa vida.
Então não se engane quanto a sua responsabilidade, você já conhece a Jesus e não é como na primeira vez quando nasceu de novo e não sabia nada sobre a verdade e a história é outra. Quando você é um neófito, um bebê na fé, outros irão te carregar no colo até que ande sozinho, mas sempre em comunhão, pois o ferro com o ferro se afia assim o homem com o homem, (provérbios 27:17).
Agora em todos os casos temos responsabilidade, pois Deus nos criou com intelecto, a Sua Imagem e semelhança e somos direcionados a conhecer a Deus: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus”(Filipenses 1:9-11).
Conheça Jesus, busque intimidade, conheça a Palavra ela te liberta, e saiba que nada vale mais a pena que o gozo e a paz do Senhor. Excede todo entendimento. "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus." (Filipenses 4:7).

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Defraudação

Defraudação ocorre quando despertamos em alguém sentimentos ou expectativas que não desejamos satisfazer. Quando dizemos coisas que não sentimos e que não desejamos de verdade. Isso é enganar e defraudar e a Palavra de Deus fala sobre isso em 1 tessalonicenses 4:6. Da mesma forma que não queremos passar por isso, não devemos fazer o outro passar. As vezes falamos algo porque estamos carentes e não pensamos nas consequências. Mas se realmente não sente ou deseja algo com convicção, guarde com você, seja amigo (a) crie uma relação de amizade, sem mexer com os sentimentos do outro, e quando tiver convicção aí sim diga algo, nós como cristãos devemos nos amar e agindo com defraudação não estamos agindo com amor, mas sim com falta de respeito e causando o que não queremos nem para nós, no outro. Além disso defraudar é pecado, quando dizemos por exemplo que estamos interessados em alguém e criamos uma expectativa vazia, essa pessoa se for sincera está acreditando em você, e isso é lindo, porque ainda existe confiança e as pessoas devem ser preservadas. Vivemos dias em que os jovens no mundo usam as pessoas como descartáveis e dizem coisas só para ter prazer e ainda riem dos tolos que acreditaram nele, não devemos agir assim, pois não devemos ser amigos do mundo. Devemos ser compromissados com o amor. Mas caso você esteja do outro lado e tenha sido defraudado, saiba que Deus é nosso vingador e não alimente em seu coração essa dor, deixe Deus te curar pedindo a Ele que guarde seu coração. E aprenda com isso, não deixe de crer e confiar nas pessoas, pois é isso que o diabo quer, fazer com que nos fechemos para o que é bom e nos tornemos vazios e desconfiados, amargos. Mas creiamos que Deus nos ama e tem o melhor para nós, não deixe de confiar que ainda existe pessoas boas e cristãos sinceros e que Deus te ama.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Vida plena

Hoje se inicia o ano de 2016, nesse momento minha oração é que tenhamos vida plena em Jesus.
Mas como ter vida? Jesus afirmou que Ele é a vida. Então se temos Ele como nosso Senhor e Salvador teremos vida; vida abundante enquanto vivermos aqui e vida eterna com Ele nos céus.
Para que tenhamos essa vida precisamos viver seus princípios, pois eles existem para que vivamos o melhor. Para que nos relacionemos com Ele, e isso é possível conhecendo sua palavra e vivendo de acordo com o que ela ensina.
No entanto, hoje o evangelho, a palavra de Deus está sendo deturpada, tem sido diluída para agradar e não para trazer mudança e santificação, amados isso não pode ser assim!
A Bíblia diz que mesmo que do céus desça um anjo e nos de visão ou revelação que acrescente ou diminua algo da Palavra é anátema, maldito.
Ocorre que isso está ocorrendo de forma absurda e quando questionamos distorcem a Palavra dizendo que não podemos julgar, que não podemos tocar no ungido de Deus, pois bem, a Bíblia diz que devemos julgar as pequenas coisas pois julgaremos os anjos, quanto mais mentiras que agridem a verdade, ainda diz que devemos provar os "profetas", não sejamos ignorantes, pois seremos cobrados por não conhecer a verdade, não podemos nos eximir de responsabilidade e dizer que será cobrado de nosso líder se ele ensina errado, visto que é nos dito que devemos conhecer a Palavra De Deus e ela deve ser bem manejada por nós, ela nos liberta, nos santifica e nos defende dos dardos inflamados do maligno.
A Bíblia é nossa única regra de fé e prática! E muita coisa feita nas igrejas fogem do que está na Bíblia, estude amados e não sejam enganados, nos últimos dias surgiram profetas falsos mentindo com aparência de bondade e enganaram a muitos, mas só é enganado o que não conhece o que é verdadeiro!
O que conhece a nota verdadeira nunca será enganado pela nota falsa. Pense nisso.
O que Jesus fez na cruz é suficiente para nos libertar do jugo do pecado e de todo o resto. Após a redenção passamos a ser novas criaturas em Cristo Jesus e tudo se faz novo e começamos desenvolver nossa fé em obediência a palavra de Deus, desta forma santificando nosso ser. Tudo que é oferecido que diz que a cruz não é suficiente vem do maligno é anátema e deve ser repudiado!
Deus tenha misericórdia dessa geração e que possamos conhecer a Palavra ela é a verdade e nos liberta.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Recomendo estes estudos!

http://www.santovivo.net/links13.aspx

Maldição hereditária

É POSSÍVEL QUE UM CRISTÃO SOFRA MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?

Anísio Renato Andrade

 

Já faz muito tempo que o povo evangélico tem ouvido ensinamentos a respeito de maldições hereditárias e outros tipos. A Bíblia fala sobre maldições, mas a questão é que algumas pessoas querem nos convencer de que, mesmo sendo convertido, o indivíduo ainda continua amaldiçoado, precisando, portanto passar por uma "quebra de maldições". Outros chegam ao extremo de afirmar que o cristão autêntico pode ser possuído por demônios. Tais ensinos não encontram fundamento nas Sagradas Escrituras.

- O Novo Testamento é o padrão para a Igreja. Seus autores jamais tratam os cristãos como amaldiçoados ou endemoninhados, mas sim como justos, santos e benditos de Deus (Col.1.2; Hb.3.1; Mt.25.34; At.3.26; Ef.1.3; Gl.3.9).

- Não encontramos na Bíblia nenhum processo pós-conversão para quebra de maldições hereditárias. Os apóstolos não passaram por isso, nem os demais irmãos da Igreja Primitiva.

- Toda maldição na vida do cristão foi desfeita na cruz do Calvário (Gl 3.9-14) e isto se aplica no instante em que o indivíduo aceita Jesus como seu Senhor e Salvador.

- A Bíblia não fala a respeito de nenhum outro momento ou método de se quebrarem maldições.

- Há quem ensine que cada maldição deve ser quebrada de modo específico, sendo detectada e declarada pelo amaldiçoado. A Bíblia não ensina isso.

A palavra maldição é usada indevidamente para designar uma série de males na vida das pessoas, inclusive de cristãos verdadeiros, fazendo-se uma confusão muito grande em torno da questão. Mágoas, traumas, resultados de escolhas pessoais, consequências de pecados, doenças hereditárias, a força do exemplo dos pais, provações, tribulações, dependência química, física ou psicológica, natureza pecaminosa e hábitos pecaminosos são confundidos com maldição. Em alguns casos, talvez isto seja até uma forma de se esquivar da responsabilidade que cada um tem sobre seus próprios erros. É mais cômodo colocar a culpa nos pais ou em outros antepassados.

Após a conversão, precisamos passar por algum processo? É claro que sim, mas não se trata de "quebra de maldições", senão de uma busca constante pelo conhecimento bíblico que nos proporcionará mudança de mente (Rm.12.2), crescimento espiritual e intimidade com Deus. O ex-viciado precisará de um acompanhamento, e talvez de uma internação, para desintoxicação e isolamento em relação ao contato com a droga, mas isso nada tem a ver com maldição.

Se a divergência fosse apenas de ordem semântica, nada haveria de grave. Se chamarmos determinado problema de "trauma" ou de "maldição", talvez seja só uma questão do nome que se dá. Entretanto, quando alguém diz que o convertido está carregando maldições hereditárias, faz uma afirmação contrária à palavra de Deus. Onde fica o valor do que se lê em II Coríntios 5.17? "Se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas se passaram e eis que tudo se fez novo". Se isso não se aplicar a uma libertação espiritual, que aplicabilidade terá? O convertido passa a ser "herdeiro de Deus" e não um herdeiro de maldições (Rm.8.17).

Para que se quebrem maldições, algumas pessoas querem que façamos uma retrospectiva a fim de confessarmos pecados cometidos antes da conversão. Contudo, a Bíblia não estabelece tal exigência para ninguém. Se isto fosse necessário, imagino que uma pessoa que se converte aos 80 anos de idade, precisaria passar alguns anos confessando pecados. E mesmo assim, não existe garantia de que teria se lembrado de todos. O ladrão que morreu ao lado de Cristo não confessou cada um de seus pecados, mas, ainda assim, foi purificado e salvo imediatamente. E mesmo que vivessem ainda muitos anos, não precisaria fazer tal confissão, pois isso nunca foi exigido de nenhum daqueles que se converteram no período do Novo Testamento. Se fizermos tal coisa, estaremos negando ou menosprezando a obra que Jesus fez em nós no momento em que nos entregamos a ele. Se pecarmos depois de convertidos, vamos confessar cada pecado (I Jo.2.9), mesmo porque não vamos esperar que os pecados se acumulem para fazermos uma confissão "no atacado". 

Algumas pessoas, depois de passarem por processos de "quebra de maldição", verificam que os problemas identificados continuam. Ficam frustradas e desanimadas. A causa está no falho diagnóstico e no remédio inadequado. Certas situações físicas, naturais, econômicas, sociais, etc., continuam inalteradas após a conversão, mas isso não significa maldição. Afinal, os novos convertidos continuam tendo uma história e elementos presentes que são resultados de suas escolhas passadas. Por exemplo, o pobre continua pobre. Isso não é maldição. Trata-se de uma condição social que pode ser mudada, mas não obrigatoriamente em virtude da conversão. O Novo Testamento fala sobre escravos que se converteram ao cristianismo. É claro que se tratava de uma situação inadequada e indesejável. Quem pudesse se libertar não deveria perder a oportunidade, mas a continuidade da escravidão não era tratada como maldição (Fm.10-14; I Cor.7.21).

O que seria então uma maldição? Etimologicamente, podemos traduzi-la como "falar mal". Maldição é uma praga profetizada contra alguém. Na Bíblia encontramos maldições proferidas por Deus contra a serpente (Gn.3.14), contra a terra (Gn.3), contra os que transgridem seus mandamentos (Dt.28). Também existem casos em que o pai amaldiçoou os filhos (Gn.9.24-25; Gn.49.5-7; Heb.11.21). Num episódio excepcional, Cristo amaldiçoou uma figueira (Mc.11.21). Não encontramos maldições vindas de Satanás, como parecem crer algumas pessoas, embora ele possa participar na concretização das mesmas. A maldição vem, geralmente, de uma autoridade que tenha também poder para abençoar. Por outro lado, não basta que a maldição seja proferida. Para que se realize, ela precisa ter uma razão concreta. "A maldição sem causa não virá" (Pv.26.2). Se um pai amaldiçoar um filho, isso não se concretizará se o filho não for merecedor daquele mal, ou seja, se ele estiver inocente naquela situação.

E mesmo com este fundamento bíblico que mostra a existência de maldições, cremos que todas elas são quebradas no momento da conversão. E depois de convertidos, será que podemos atrair novas maldições sobre nós? Creio que isso pode acontecer, caso nos desviemos do Evangelho, escolhendo uma vida de pecado (Heb.6.7-8; II Pd.2.14-15). Mas, ainda assim, não há que se falar em maldições hereditárias. Serão maldições pessoais e intransferíveis. Os apóstatas podem ficar possessos (I Sm.16.14), mas não os cristãos fiéis e perseverantes no caminho do Senhor. Aquele que se desvia pode ter de volta o demônio que antes o dominava, acompanhado de outros sete piores do que ele (Mt.12.45). 

Todo convertido precisa se encher do conhecimento da Palavra de Deus. Assim, conhecerá e assumirá sua posição espiritual, deixando situações que, em virtude da ignorância, continuariam em sua vida, podendo vir a ser confundidas com maldições. Nessa linha de raciocínio incluímos os traumas, mágoas, etc. O perdão é um remédio eficaz para as feridas da alma, que não devem ser confundidas com maldições.

A vida cristã não nos oferece imunidade contra o sofrimento. Podemos ser acometidos por provações, tribulações e até aflições (João 16.33). Não venhamos dizer que são maldições hereditárias.

A bênção e a maldição não podem estar sobre a mesma pessoa ao mesmo tempo. Os filhos de Deus não são malditos nem podem ser. Somos bem-aventurados porque Jesus nos salvou e nos libertou. Não temos demônios nem podemos tê-los, porque somos o templo do Espírito Santo que habita em nós (I Cor.3.16; I João 5.18).

 

 

Prof. Anísio Renato de Andrade

Bacharel em Teologia

 

Se você está sofrendo é porque está em pecado! Será?

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